Selfie, uma experiência revolucionária dos ancestrais

  • Gemicrê do Nascimento Silva

Abstract

Nossa investigação tem como objetivo apresentar uma discussão sobre o Real e o Imaginário a partir das ideias, dos signos e dos símbolos encontrados nos Desenhos Rupestres, que são atribuídos a essa realidade percebida e transmitida por gerações como sustenta Jung (2008), verdadeiro museu, que na longa evolução histórica da nossa mente construiu através das referências impregnadas no nosso consciente por meio da elocução e gestos pelas tradições culturais, desenvolvidos biologicamente por nossos ancestrais, esses preciosos legados cuja psiquê esteve próxima dos animais e seus arquétipos como “imagens primordiais”. Originadas das repetições progressivas e experiências durante muitas gerações, armazenadas no inconsciente e percebido pelos sentidos. As primeiras Selfies, contavam apenas com o que dispunham; Pigmentos Naturais. Começaram essa revolução do imaginário e das linguagens. Palavra da adição self – eu, a própria pessoa e sufixo ie – inho, incorporadas pelo Oxford English Dictionary em 2013, usadas nas fotografias digitais, que a pessoa faz de si mesma, autorretrato – Selfie. Assim, iniciaram as linguagens visuais como um modo de comunicar suas ideias e sentimentos através desses signos. A Self, encarregada de transferir para as existências futuras, os recursos preservadores dessas experiências a exemplo das modernas Selfie.

Published
2022-02-23