Rio Recrio: O Rio de Janeiro antigo e o novo - retratos da cidade em crônicas no Instagram
Abstract
In the middle of the nineteenth century and the beginning of the twentieth century, the urban transformations that took place in metropolises like Paris, London and Rio de Janeiro were accompanied by the eyes of the chroniclers who wandered the streets registering their movements. Today, with the increasingly widespread access to social networks, ordinary citizens produce daily records of their surroundings, forming a visual map of their city. This article, through the creation of an Instagram profile called “Rio Recrio”, investigates relationships that can be established between those chroniclers and users of the social network, taking as a scenario the urban transformations of Rio de Janeiro in the period known as Belle Époque and the contemporary.
References
Arriguci Jr, D. (1987). Enigma e comentário: ensaios sobre literatura e experiência. São Paulo: Companhia das Letras.
Assis, M. de. (1946).“A Semana” (1892-1893). In: Obras completas. São Paulo/ Rio de janeiro/ Porto Alegre: W.M. Jackson Inc. Editores. Volume I.
__________.Obra completa (1997). Rio de Janeiro: Nova Aguilar. Volume II
Baudelaire, C. (1985). As flores do mal. 6.ed. Trad. e notas Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
__________. (1996). Sobre a modernidade: o pintor da vida moderna. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Barthes, R. (2003). Mitologias. Rio de Janeir: Difel.
__________. (1984). A Câmara Clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
__________. (1990). O óbvio e o obtuso: Ensaios críticos III. Rio de Janeiro : Nova Fronteira.
Benjamin, W. (1985). Sociologia. 2.ed. Trad., introd. e org. Flávio Kothe. São Paulo: Ática.
__________. (2009).Passagens. Tradução: Willi Bolle. Belo Horizonte: UFMG.
Berman, M. (1986). Tudo que é sólido desmancha no ar - A Aventura da modernidade. São Paulo: Cia. das Letras.
Bilac, Ol. (2006). Na Batalha das Flores. Correio Paulistano, São Paulo. In: DIMAS (2006b, v. II).
__________.(2011). Registro: crônicas da Belle Époque carioca. Org: Alvaro Santos Simões. Jr. Campinas (São Paulo). Editora da Unicamp.
Boy, J. y Uitermark, J. (2016). How to Study the City on Instagram. PLoS ONE 11(6): e0158161. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0158161,
__________. (2018). Reassembling the city through Instagram. Amsterdam Institute for Social Science Research (AISSR). Disponível em: https://scinapse.io/papers/2621729265.
Burke, P. (2004). Testemunha ocular: História e imagem. Bauru: EDUSC.
Calvino, Í. (2000). As cidades invisíveis. São Paulo: Cia das Letras.
Candido, A. (1982). A vida ao rés do chão, in Para gostar de ler. São Paulo: Ática. Prefácio, p. 6.
Coutinho, A. (1986). Ensaio e crônica; in: A literatura no Brasil. Rio de Janeiro; José Olympio Editora.
Eco, U. (2005). Obra Aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. São Paulo: Perspectiva, 2005.
Flusser, V. (2009). Filosofia da Caixa Preta. São Paulo: Relume Dumará.
__________. (2008). O universo das imagens técnicas - Elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume editora.
Hochman, N. Y Manovich, L. (2018). Zooming into as Instagram City: Reading the local through social media. First Monday, 2013. Disponível em: https://firstmonday.org/article/view/4711/3698.
Hu Yuheng, Manikonda, L. y Kambhampati, S. (2014). What we Instagram: A first analysis of Instagram Photo Content and User Types. Department of Computer Science, Arizona State University, 2014. Disponível em: http://www.public.asu.edu/~lmanikon/icwsm2014.pdf.
Jenkins, H. (2008). Cultura da Convergência. São Paulo: Aleph.
Kossoy, B. (2014). Fotografia e História. São Paulo: Ateliê.
__________. (2016). Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. São Paulo: Ateliê.
Lévy, P. (2011). A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço.São Paulo: Edições Loyola.
__________. (1998). Cibercultura. Rio de Janeiro. Ed 34.
Machado, A. (1984). A Ilusão Especular. Introdução à fotografia. São Paulo: Editora Brasiliense.
Manguel, A. (2001). Lendo imagens: Uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras.
Manovich, L. (2019). Instagram and the contemporary image. Creative Commons License. Disponível em http://manovich.net/index.php/projects/instagram-and-contemporaryimage, 2017.
Magnoni, M. (2018). Dois Barretos e um Rio de Janeiro. Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, 2013. Disponível em: https://seer.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/1779/1276.
Moura, F. (2007). A rua e seus olhares: A Belle Époque carioca nas crônicas de João do Rio e de Machado de Assis. Universidade Federal do Ceará. 2007. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/3426/1/2007_DIS_FSMOURA.pdf
Musee, M. (2017). Narrativas fotográficas no Instagram – autorrepresentação, identidades e novas sociabilidades. Florianópolis: Editora Insular.
Park, R. (1979). A cidade: sugestões para a investigação do comportamento humano no meio urbano. In: VELHO, Otávio Guilherme (Org.). O fenômeno urbano. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. 13-28.
Poe, E. (1999). In: Os melhores contos de Edgar Allan Poe. trad. Oscar Mendes e Milton Amado. 3. ed. São Paulo: Globo.
Rodrigues, A. (2000). João do Rio: a cidade e o poeta – o olhar do flâneur na belle époque tropical. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000.
Rio, J. (2008). A alma encantadora das ruas. Rio de Janeiro. São Paulo: Companhia das Letras.
__________. (2006). As religiões no Rio. Apresentação de João Carlos Rodrigues. Rio de Janeiro: José Olympio.
__________. (2001). O bebê de tarlatana rosa. In: CUNHA, Helena Parente. (Seleção). Melhores contos de João do Rio. 2 ed. São Paulo: Global.
Salazar, M. (2018). Mundo Mosaico – A estetização do cotidiano no Instagram. Curitiba: Ed. Kottler Editorial.
Santaella, L. (2004). Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo. Ed. Paulus.
Simoes, P. (2019). Algumas contribuições de Robert E. Park para o campo da comunicação.
Simmel, G. (1979). A metrópole e a vida mental. In: VELHO, Otávio Guilherme (Org.). O fenômeno urbano. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. p. 11-25.
Teixeira, N. (2018). A Cidade das Letras: Machado de Assis e a Construção da Metrópole Textual. In: Revista Gláuks. 2012. Disponível em: http://www.revistaglauks.ufv.br/arearestrita/arquivos_internos/artigos/Artigo__Nincia_C._Borges_formatado_rafa.pdf.
TODOROV, T. (2013).As estruturas narrativas. Tradução: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Perspectiva.
Los autores/as que publiquen en esta revista ceden los derechos de autor y de publicación a "Cuadernos del Centro de Estudios de Diseño y Comunicación", Aceptando el registro de su trabajo bajo una licencia de atribución de Creative Commons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que de el crédito pertinente a los autores y a esta revista.
