O chapéu: Uma ferramenta para a identidade e a responsabilidade social no câncer de mama
Résumé
Por meio do chapéu, um acessório da indumentária pouco utilizado atualmente, procurou-se aplicar sua técnica e seu uso em um grupo de mulheres portadoras de câncer de mama, onde seu papel foi relevante e auxiliar para a autoestima, bem-estar e identidade das mesmas. Além dos benefícios relacionados ao uso, também sua confecção foi um modo de exercitar a socialização e a sustentabilidade social, desenvolvidas ao longo de cinco meses em uma Oficina que aconteceu em uma Instituição Não Governamental, localizada em uma cidade do Sul do Brasil, que visa apoiar estas mulheres durante e após a doença.
Références
Benthall, J. (1976). The Body Eletric: patterns of western industrial culture. Londres: Thames And Hudson.
Entwistle, J. (2002). El cuerpo y la moda - una vision sociológioca. Barcelona: Paidós Contextos.
Fraser, M. T. D. & Gondim, S. M. G. (2004 Maio 08). Da fala do outro ao texto negociado: discussões sobre a entrevista na pesquisa qualitativa. Paidéia, 14 (28): 139-152. Disponível Em: .
Goffman, E. (1988). Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC.
Guber, R. (2001). La Etnografía: método, campo y reflexividad. Buenos Aires: Editorial Siglo Veintiuno.
Gwilt, A. & Rissanen T. (2011). Shaping Sustainable Fashion: changing the way we make and use clothes. 1a ed. London: Earthscan.
Hoffmann, F. S.; Müller, M. C. & Rubin, R. (2009). A mulher com câncer de mama: apoio social e espirituralidade. Mudanças-Psicologia da Saúde, 14 (2): 143-150.
Kottak, C. P. (2013). Um espelho para a humanidade: uma introdução à antropologia cultural. Porto Alegre: AMGH Editora.
Laver, J. (1989). A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Companhia das Letras.
Lenzi, G. P. (2014). Memórias de pessoas e de chapéus em Blumenau, Brasil, e Florença, Itália. Dissertação de Mestrado em Antropologia de Iberoamerica, Universidad de Salamanca.
Lourenço, M. L. & Carvalho, D. (2013). Sustentabilidade social e desenvolvimento sustentável. Race, 12 (1). Disponível em: .
Marques, W. L. (2014). Sustentabilidade não tem cara, mas tem vida. Cianorte, PR. Disponível em: .
Okada, R. A. & Berlim, L. (2014). Design de moda: possibilidades de inovação social e sustentabilidade. Iniciação-Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística, 4 (2): 1-22.
Peacock, J. L. (1989). El enfoque de la antropologia. Luz intensa, foco difuso. Barcelona: Herder.
Polhemus, T. & Procter, L. (1978). Fashion & anti-fashion: anthropology of clothing and adornment. London: Thames And Hudson.
Sachs, I. (1993). Estratégias de transição para o século XXI. São Paulo: Nobel.
Salazar, S. H. (2008). El valor de la aplicación etnocultural. In: Barrio, A; Barrio, E. Antropología Aplicada En Iberoamérica. [pp. 153-169, Coletânia]. Recife: Fundação Joaquim Nabuco.
Salcedo, E. (2014). Moda ética para um futuro sustentável. São Paulo: Editora G. Gili Ltda.
Vanni, M. (2004). Creatività, espitazione, consapevole illusione e il cappello de carta (III Capitulo). In: _________. Identità e diversità. Il cappello e la creatività: a cura de Maurizio Vanni. Siena: Carlo Cambi Editore. [pp. 43-50]. Siena: Carlo Cambi Editore.
Vieira, C. P.; Lopes, M. H. B. D. M. & Shimo, A. K. K. (2007). Sentimentos e experiências na vida das mulheres com câncer de mama. Rev Escola de Enfermagem da USP, 311-316.
Los autores/as que publiquen en esta revista ceden los derechos de autor y de publicación a "Cuadernos del Centro de Estudios de Diseño y Comunicación", Aceptando el registro de su trabajo bajo una licencia de atribución de Creative Commons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que de el crédito pertinente a los autores y a esta revista.
