Todos somos antropófagos. Sobrevivencias de una vocación internacionalista en la cultura brasileña.

  • Florencia Garramuño
Palavras-chave: antropofagia; modernismo; tropicalismo; sobrevivência

Resumo

Desde sua primeira aparição nos relatos coloniais que dão conta desta prática indígena, a antropofagia vai construir-se durante muitos anos, ao longo de muitas discussões, que envolvem, de diferentes maneiras, colonizadores e colonizados. Neste momento, porém, interessa isolar, nestas intermitências, o modo em que a sobrevivência da antropofagia, já seja como rito específico, já seja como metáfora cultural, condensa tanto na antropofagia dos vinte como na Tropicália a relação entre uma cultura e seu afora com a qual se define, e analisar o modo em que essa persistência coloca à cultura brasileira numa vocação internacionalista.

Referências

Amaral, T. (1975). Tarsila: sua obra e seu tempo. São Paulo: Editora Perspectiva. Anchieta, J. de. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões (1554-1594). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Andrade, O. (1975). “Manifesto Antropófago”. Revista de Antropofagia, Año I, Nº 1, Maio de 1928, pp. . Edición facsimilar. São Paulo: Editora Abril Ltda. e da Metal Leve SIA.

__________. (1990). Os Dentes do Dragão. (Entrevistas). 2. ed. Pesquisa, organização, introdução e notas de Maria Eugênia Boaventura. São Paulo, Globo, Secretaria de Estado da Cultura.

Antelo, R. (2006). A catástrofe do turista e o rosto lacerado do modernismo. Texto presentado en el Colóquio Pós-crítica, na Universidade Federal de Santa Catarina, Dez.

Basualdo, C. (2005). “Tropicália, Avant-Garde, Popular Culture, and the Culture Industry in Brazil”. En Tropicália. A Revolution in Brazilian Culture. São Paulo: Cosac y Naify.

Benjamin, W. (2008). Sobre el concepto de historia. En Obras: Libro I, vol. 2. Madrid: Abada.

__________. (1999). The Arcades Project. Translated by Howard Eiland and Kevin McLaughlin. Prepared on the basis of the German volume edited by Rolf Tiedemann. Cambridgne, Massachussets, and London, England: The Belknap Press of Harvard University Press.

Campos, H. (1981). “Da razão antropofágica: a Europa sob o signo da devoração” Revista Colóquio/Letras. Ensaio, no. 62, Jul. 1981, p. 10-25.

Couto de Magalhães (1935). O Selvagem. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Didi-Huberman, G. (2006). Ante el Tiempo. Buenos Aires: Adriana Hidalgo. Favaretto, C. Tropicália: The Explosion of the Obvious. Tropicália. A Revolution in Brazilian Culture.

Kiffer, A.; Normand, J. F. et Roque, T. (Septiembre 2008). Brésil/Europe: repenser le Mouvement Anthropophagique. Papiers n°60, Collége Internationale de Philosophie.

Métraux, A. (1979). A religião dos tupinambás e suas relações com as demais tribos tupiguaranis. São Paulo: Editora Nacional, Universidade de São Paulo.

Nodari, A. (2011). “A única lei do mundo”. Em: Castro Rocha, J. C.; Ruffinelli, J. Antropofagia Hoje? Oswald de Andrade em Cena. São Paulo: É Realizações.

__________. O perjúrio absoluto (Sobre a universalidade da Antropofagia). CONFLUENZE Vol. 1, Nº 1, 2009, pp. 114-135, Dipartimento di Lingue e Letterature Straniere Moderne, Università di Bologna.

Oiticica, H. (1986). Aspiro ao Grande Laberinto. Rio de Janeiro: Rocco.

__________. (1970). Brasil Diarréia. Proyecto Hélio Oiticica, Itau Cultural. Disponible en: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia/ho/index.cfm?fuseaction=documentos&cod=170&tipo=2

Schwarz, R. (1978). “Cultura e politica 1964-1969”. O pai de família e outros estudos. San Pablo: Paz eterra.

Soares de Souza, G. (1587). [I972]. Tratado descritivo do Brasil em 1587. São Paulo: Cia Editora Nacional / Edusp.

Süssekind, F. “Chorus, Contraries, Masses: The Tropicalist experience and Brazil in the Late Sixties”. En Basualdo, C. Tropicália. A Revolution in Brazilian Culture.

Viveiros de Castro, E. (2002). A Inconstância da Alma Selvagem e Outros Ensaios de Antropologia. São Paulo, Cosac y Naify.

Publicado
2019-10-01
Como Citar
Garramuño, F. (2019). Todos somos antropófagos. Sobrevivencias de una vocación internacionalista en la cultura brasileña. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (60), 127 a 139. https://doi.org/10.18682/cdc.vi60.1236