Cuerpos encriptados: entre el ser real e irreal

  • Daniela Ceccato
Palavras-chave: corpo na arte; corpos criptografados; matéria significante; Nicola Constantino; pôs-humanismo

Resumo

Este ensaio procura interferir no tratamento do corpo em três obras de Nicola Costantino: Peleteria Humana, Savon de Corps e Trailer. Primeiro foi a arte do corpo de tomar o corpo como material de trabalho (a partir dos anos sessenta e setenta do XX s.) mais tarde, na década de noventa, houve um retorno ao corpo na arte, referindo-se a sua capacidade de ser objeto real e, ao mesmo tempo simbólico. Com novas práticas realizadas pelos artistas, foram introduzidos vários conceitos, como arte carnal (proposto por Orlan), carne nova e pós-humanismo. Este último ponto de vista, por exemplo, significa que a natureza do corpo humano, o corpóreo, foi alterada. Portanto, não importa o que está embaixo da pele ou olhar no inconsciente (como no arte do corpo), senão como explica Ivan Mejias, “perguntar sobre as novas experiências que modificam e esculpem o corpo, tais como cosméticos, alimentos llight, as cirurgias estéticas ... “. Assim, os corpos são criptografados através de diferentes operações. O termo vem da informática e significa o processo que faz ilegível uma informação importante, que pode ler-se mediante uma chave. O corpo é uma matéria significante e como tal tem diferentes significados, embora seja o próprio corpo, que leva a “informação” real.

Referências

Aumont, J. (1992). La imagen. Barcelona: Paidós.

Bourriaud, N. (2009). Radicante. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora.

Danto, A. (2003). Después del fin del arte: el arte contemporáneo y el linde de la historia. Barcelona: Paidós.

Estañol, B. El doble, texto publicado en Revista de la Universidad de México. Disponible en: http://www.revistadelauniversidad.unam.mx/6509/pdfs/65estanol.pdf. Consultado en agosto de 2011.

Heinch, N. (1998). Las fronteras del arte contemporáneo: entre esencialismo y constructivismo, texto presentado en el Coloquio “Las fronteras estéticas del arte”, Université Paris- Lyon VIII, y publicado en Les Frontierés esthétiqus de l´art, París, L´harmattan, 1999.

Lamizet, B. (2004). Semiótica de la lectura. Texto original del francés Sémiotique de la Lecture. Traducción de Susana Arroyo-Furphy. Disponible en: http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n38/blamizet.html

Lipovetsky, G. (1987). El Imperio de lo Efímero. La Moda y su Destino en las Sociedades Modernas. España: editorial Anagrama.

Mejía, I. (2005). El cuerpo posthumano en el arte y la cultura contemporánea. México: Coordinación de publicaciones ENAP-UNAM.

Navarro, J. (2002). La Nueva Carne: una estética perversa del cuerpo. Madrid: Valdemar.

Prada, J. M. (2001). La apropiación posmoderna: arte, práctica apropiacionista y teoría de la posmodernidad. Madrid: Ed. Fundamentos.

Saulquin, S. (2010). La muerte de la moda, el día después. Buenos Aires: Paidós.

Trosman, C. (2006). Orlan: El Arte Carnal y la ruptura del concepto social de cuerpo. Disponible en: http://www.topia.com.ar/articulos/orlan-el-arte-carnal-y-la-ruptura-del-concepto-social-de-cuerpo

Publicado
2019-10-02
Como Citar
Ceccato, D. (2019). Cuerpos encriptados: entre el ser real e irreal. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (58), 179 a 192. https://doi.org/10.18682/cdc.vi58.1264