Lote 77, de Marcelo Mininno: el trabajoso oficio de narrar una identidad
Resumo
O artigo se propõe indagar sobre a construção de narrativas identitárias, em especial no espetáculo Lote 77, escrito e dirigido por Marcelo Mininno, e estreado na cidade de
Buenos Aires no ano 2008. Adiro à noção de “identidade narrativa”, tal como a apresenta o
pesquisador, especialista em estudos do pós-colonialismo, Kwame Anthony Appiah, no seu
livro A ética da identidade. Afirma que, historicamente, se confrontaram duas versões da
identidade (individual e/ou coletiva): uma versão esencialista, que considera a identidade
como uma coisa já dada, que é necessário encontrar para construir a própria vida, e uma
versão existencialista, segundo a qual a existência precede à essência: primeiro se alcança a
existência e, logo, é necessário decidir (e construir) como que se vai existir. Appiah considera que ambas as noções são erradas, é necessário colocar-se num ponto médio: a identidade
se constrói dialógicamente, em interação com os materiais que o social e suas instituições
nos põem à mão. Por outro lado, o autor concorda com uma conceição narrativa das identidades, as quais adquirem a forma de narrações, relatos, libretos, que as pessoas usam para
dar forma a seus projetos e para relatar suas própria histórias de vida.
Referências
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Appia, K. A. (2007). La ética de la identidad. Buenos Aires: Katz Editores.
Candau, J. (2001). Memoria e identidad. Buenos Aires: Ediciones del Sol.
Bauman, Z. (2005). Identidad. Madrid: Losada.
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