Knowledge in the Making
Resumo
Este ensaio ocupa-se de temáticas vinculadas ao sentimento e à experiência no
design utilizando como base teórica o livro de Hannah Arendt, A condição humana (1958).
A partir de uma leitura atenta do prólogo do livro de Arendt e das secções dedicadas ao
social e à ação, faço perguntas sobre a hegemonia da ciência e a tecnologia nos discursos
atuais do design. Tomando como referencia a recente obra do estudo de arquitetura
Diller, Scofidio + Renfro, exploro o desejo atual de edifícios e interiores cada vez mais
transparentes, finos e sem peso, que se aproximam ou replicam na forma arquitetônica e
o espaço volumétrico as múltiplas “interfaces” nas que navegamos diariamente. Fazendo
referencia novamente a Arendt, pergunto se há modelos alternativos. Numa visão geral da
arquitetura e a filosofia de Louis Kahn e Paul Rudolph, os alinho com Arendt, e afirmo que
eles tomam seus conceitos de natalidade, pluralidade e ação de diversas maneiras, e além,
que em seu trabalho aspira a criar um mundo duradouro, mais que um mundo virtual. Ao
abordar a Rudolph, ofereço uma leitura atenta de um influente ensaio de 1970 do crítico
e historiador de arquitetura Sybil Moholy-Nagy, quem, afirmo,
Referências
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(1957, September). Insurance sets a pattern. Architectural Forum
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