El camino de la heroína, el arquetipo femenino universal para un nuevo paradigma.

  • Gabriel Los Santos
  • Tomás Stiegwardt
Palavras-chave: Heroína ; mulher ; gênero ; narrativa ; arquetípica ; paradigma ; empoderamento ; feminino ; mapa ; território

Resumo

No território da narrativa, as histórias foram estabelecidas a partir de uma concepção de corte masculino desde os tempos fundacionales da cultura, no entanto têm existido desde os tempos de Aristófanes (A rebelião das mulheres), personagens como Juan de Arco, a rainha celta Boudicca, Juana Azurduy até Mérida de Brave (Valente), Katniss Everdeen nos Jogos da Fome, Khalessi de Jogo de Tronos, Capitã Marvel, a mesma Mulher Maravilha, Beatrix Kiddo de Kill Bill, Trinity em Matrix, Rei a chatarrera de Star Wars que encarna “a Força” e enfrenta ao império. Assim, existem centos de exemplos onde se observa uma mudança estrutural, estético e ético que contribui uma visão refrescante à narrativa. Nos últimos tempos observou-se um avanço extraordinário da mulher em todos os campos graças às lutas dos movimentos femininos. Como consequência de uma busca permanente das mulheres de seu papel social no mundo e em linha direta com o evidente fracasso do modelo patriarcal, pode ver-se um craqueamento nas estruturas sociais que cuja epiderme tem sido cuarteada pelos acontecimentos da história. Isto é, que o processo de transformação social impulsionado pelo feminino, atravessa a estrutura mesma de nossa sociedade, evidenciando-se nos diferentes aspectos da cultura em sua definição mais ampla.

O aparecimento de um novo tipo de personagem feminina –até agora vedado como modelo- põe em xeque as estruturas arquetípicas existentes e são uma promessa de mudança para uma nova narrativa mais ampla, inclusiva e diversa.

Hoje em dia pode observar-se uma crescente participação de mulheres empoderadas em todos os estratos da sociedade. Isto se dá tanto no âmbito do mundo real como em seu espelho cultural através das mais diversas produções artísticas e narrativas do cinema, a televisão, a literatura, os meios de comunicação e nas plataformas digitais.

Esta sorte de democratização da informação e dos critérios estéticos e argumentales inaugura de forma lenta mas segura, uma nova forma de visualização do mundo. Uma de suas formas mais ativas, reconocibles e presentes pode observar-se em no relato audiovisual em onde o aparecimento de novos arquetipos de mulheres heroicas, com valores intrinsecamente unidos ao feminino, arrasam, não só no discurso sina nas plateias e nas eleições do público.

Se para a humanidade o narrar histórias tem fundado sua própria cultura, a mudança de signo na maneira e forma em que se olha e portanto relata muda o sentido da história, e assim muda a cosmovisión do mundo. O novo relato já não será igual ao anterior nem seu oposto: será uma concepção totalmente diferente, transversal, multidimensional, integrador e criativo.


Este projeto propõe-se abrir uma brecha no pensamento dominante e gerar um novo mapa para a reflexão no território da narrativa, rumo à descoberta de novos mundos.

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Publicado
2020-08-31
Como Citar
Los Santos, G., & Stiegwardt, T. (2020). El camino de la heroína, el arquetipo femenino universal para un nuevo paradigma. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (91). https://doi.org/10.18682/cdc.vi91.3814

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