To Lose My Mind And Find My Soul.1 The Masculine and Feminine in Films Set in the Forest

  • Josef Steiff
Palavras-chave: Masculino ; feminino ; floresta ; transformação ; herói ; heroína

Resumo

Nos últimos anos, tem havido uma proliferação de filmes e séries de televisão em todo o mundo cujas histórias se passam em florestas. As estruturas dessas narrativas muitas vezes diferem dependendo do gênero do protagonista: se os protagonistas são homens, a floresta é geralmente um ambiente de terror, mas quando os protagonistas são mulheres, as florestas se passam a ser locais de transformação. A partir da análise de obras como The Heroine’s Journey de Maureen Murdock, The Hero’s Journey de Joseph Campbell, e o modelo desenvolvido por Catherine Addison sobre como a floresta é representada na literatura clássica, este artigo considera como a jornada interior de personagens femininas se reflete em ou ressoa com a floresta. Os filmes discutidos abrangem vários gêneros (drama, sobrevivência, terror, crime, ficção científica), e inclui títulos como Sem Rastros (original: Leave No Trace), Amargo Pesadelo (original: Deliverance), A Perseguição (original: The Grey), O Peso do Passado (original: Destroyer), Zone Blanche, O Ritual (original: The Ritual), A Maldição da Floresta (original: The Hallow), Without Name, Na Floresta (original: Dans La Forêt), A Bruxa de Blair (original: The Blair Witch Project), Floresta Maldita (original: The Forest), Mad Max: Estrada da Fúria (original: Mad Max: Fury Road), Aniquilação (original: Annihilation), e Aeon Flux. A tentação de se referir a esses filmes em dicotomias como Herói / Heroína, Masculino / Feminino, ilustra a necessidade de uma nova terminologia para refletir até mesmo formas contemporâneas de se pensar sobre a complexidade dos aspectos de gênero nos protagonistas das histórias.

Referências

Aeon Flux (USA 2005, Karyn Kusama)

Alien (UK/USA 1979, Ridley Scott)

Annihilation (UK/USA 2018, Alex Garland)

The Blair Witch Project (USA 1999, Daniel Myrick & Eduardo Sánchez)

Dans la foret (France/Sweden 2016, Gilles Marchand)

Deliverance (USA 1972, John Boorman)

Destroyer (USA 2018, Karyn Kusama)

Fahrenheit 451 (UK 1966, François Truffaut)

The Forest (USA 2016, Jason Zada)

The Grey (USA 2012, Joe Carnahan)

The Hallow (UK/USA/Ireland 2015, Corin Hardy)

Leave No Trace (USA/Canada 2018, Debra Granik)

Mad Max: Fury Road (Australia/USA 2015, George Miller)

The Other Side of Sleep (Ireland/Netherlands/Hungary 2011, Rebecca Daly)

Picnic at Hanging Rock (Australia 1975, Peter Weir)

The Ritual (UK/Canada 2017, David Bruckner)

Without Name (Ireland 2016, Lorcan Finnegan)

Zone Blanche (France/Belgium 2017/2019, Mathieu Missoffe)

Publicado
2020-08-31
Como Citar
Steiff , J. (2020). To Lose My Mind And Find My Soul.1 The Masculine and Feminine in Films Set in the Forest. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (91). https://doi.org/10.18682/cdc.vi91.3844