Nostalgic fetish and the English Heimat: Timetraveling adventures in the transatlantic gilded age
Resumo
A fome por legitimidade baseada em glórias de um passado idílico (e que retrocede rapidamente) não é novidade. No terço final do século XIX, as obras dos artistas norte-americanos Edwin Austin Abbey, Frank Millet e George Henry Boughton refletiam um compromisso com o passado histórico que ultrapassava a memória e a fantasia. Ao fazê-lo, essas imagens revelam a natureza palimpséstica da identidade americana na era dourada transatlântica. A fim de direcionar os construtos de memória e identidade, este artigo inclui informações contextuais relevantes para os artistas americanos e imagens de gênero em questão. A maior parte do artigo enfoca cenas de gênero e narrativas de Abbey e Boughton, ambientadas na Inglaterra dos séculos XVII e XVIII e nas Colônias Americanas, respectivamente. Enquanto uma cena anacrônica pode estar fora do alcance da memória pessoal, definir a cena em um passado recente pode colocá-la no acesso à memória coletiva. Ao des-formalizar o passado, o artista torna esse momento passado mais acessível ao seu público-alvo. Do tema e estilo à recepção, essas imagens demonstram uma importante faceta da identidade americana contemporânea, ao mesmo tempo em que se tornou cada vez mais auto- -reflexiva: nostalgia por uma história imaginária, possivelmente fantástica, que legitima nosso presente.
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