Violencia pública y privada en ROMA (Cuarón, México, 2019)

  • Zulema Marzorati
  • Mercedes Pombo
Palavras-chave: violência; outredade; povos originários; representações fílmicas

Resumo

O presente artigo baseia-se na análise de ROMA, um filme intimista e autorreferencial sobre a infância do diretor mexicano Alfredo Cuarón narrado desde o ponto de vista de Cleo, a jovem empregada doméstica de origem mixteca. No marco de um bairro de classe meia alta da cidade do México, o texto fílmico representa a cotidianeidade de empregada e empregadora onde manifesta-se uma desigualdade social e cultural que vai em paralelo com a tensão social que o pais vive nos começos da década de setenta. O objetivo deste trabalho é abordar a violência tanto desde o público como desde o privado, condensada nesse grupo familiar, no qual põe-se em perspectiva formas diversas de opressão e sometimento, a través do papel que ocupam os descendentes dos povos originários, considerados na sociedade como um outro (Todorov, 1998). ROMA se constitui numa metáfora da história do México, o seu passado e o seu presente.

Referências

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Publicado
2020-09-14
Como Citar
Marzorati, Z., & Pombo, M. (2020). Violencia pública y privada en ROMA (Cuarón, México, 2019) . Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (108). https://doi.org/10.18682/cdc.vi108.4046