Las guardianas de las mantas bordadas: secretos y jerarquías en Tinogasta

  • Martina Cassiau
Palavras-chave: objetos inalienáveis ; cobertores bordados ; artesanato ; hierarquias

Resumo

Em 2016 visitei Tinogasta, uma cidade a oeste de Catamarca. Como uma caça ao tesouro, fui de casa em casa para encontrar as mantas bordadas características da região e para encontrar os artesãos. Algumas dessas mulheres mantêm um cobertor revalorizado com flores e folhas, dobrado e guardado dentro de suas casas. Os artesãos são seus guardiões. Nem todos os exibem. Às vezes, eles os vendem. Eu me pergunto como e por que o objeto é colocado em circulação? Por que e de quem os estão escondendo? As reflexões de Weiner sobre os objetos inalienáveis, entendidos como aqueles que estão fora do “dar e receber” e são fonte de diferença e hierarquia, nos motivam a pensar sobre o lugar ocupado pelas bordadeiras na rede social possibilitada pela circulação desse objeto no tempo, de diferentes universos sociais e territoriais.

Referências

Weiner, A. (1992). Inalienable Possessions. The paradox of Keeping-While-Giving. California: Universidad de California.

Publicado
2021-06-18
Como Citar
Cassiau, M. (2021). Las guardianas de las mantas bordadas: secretos y jerarquías en Tinogasta. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (131). https://doi.org/10.18682/cdc.vi131.4970