Communication by analogy: the contribution of memory as a facilitator of the perception of biomimetic artifacts
Resumo
A função estética-formal está relacionada à experiência de impressões sensoriais de elementos-morfologia formal, em que a relação entre o objeto e o usuário ocorre ao nível dos processos sensoriais. Isso é possível porque as coisas materiais falam de si mesmas em termos de sua configuração, tornando possível projetar objetos que evocam memórias. Este artigo tem como objetivo mostrar a Analogia como um caminho para o desenvolvimento comunicacional de artefatos industriais, podendo enfatizar seus usos por meio de memórias e experiências prévias com estruturas naturais. Para isso, apresenta uma revisão da literatura enfatizando o caráter comunicacional dos artefatos biomiméticos e sua capacidade de evocar a memória como estratégia de projeto.
Referências
Arruda, Amilton. Verso una didattica nel campo biônico: ipotesi per lo sviluppo di una strategia progettuale. 1993. 185 p. Dissertação (mestrado) – Istituto Europeo di Disegn di Milano, Centro Ricerche in Strutture Naturalli.
Benyus, J. M. (1997). Biomimética: Inovação inspirada pela natureza. 6ª ed. São Paulo: Ed. Pensamento-Cultrix.
Bonsiepe, Gui. (1992). Teoria e prática do design industrial: elementos para um manual crítico. Lisbon: Centro Portugüês de Design. 362 p.
Bomfim, Gustavo Amarante. (2001) Notas de Aula sobre Design e Estética. Rio de Janeiro: PUC-RIO, Departamento de Artes & Design-Laboratório da Representação Sensível.
Broeck, F. V. (1989). O uso de analogias biológicas. Revista Design e Interiores. São Paulo: n.15, p.97-100.
Bürdek, B. E. (2006). História, Teoria e Prática do Design Industrial. Barcelona: Ed. Gustavo Gili.
Cardoso, Rafael. (2016). Design para um mundo complexo. São Paulo: COSAC NAIFY, 2013. 264 p. ISBN 978-85-405-0098-3.
Coelho, Luiz Antonio Luzio (Org.). (2008). Conceitos-chave em Design. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio e Teresópolis: Editora Novas Idéias. 280p.
Cruz, André J. A. B. Arquitectura [bio]lógica,uma análise da obra de Frei Otto. 2012. 229p. Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Coimbra, Departamento de Arquitectura.
Farina, Modesto. (2011). Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher.
Fernandes, Mara. (2012). Biomimética como conceito para uma embarcação na Ria de Aveiro. Dissertação (Mestrado) – Universidade de Aveiro, Aveiro/Portugal, Departamento de Design.
Heerwagen, J. (2009). Biophilia, health and well-being. In: CAMPBELL, L., WIESEN, A. (eds.) Restorative commons: creating health and well-being through urban landscapes.
Kellert, S.R. (1997). Kinship to mastery: biophilia in human evolution and development. United States of America: Island Press.
Löbach, B. (2001). Design industrial. São Paulo: Edgard Blücher.
Nasar, Jack L. (2000). The evaluative image of places. In W. Bruce Walsh; Kenneth H Craik;
Richard H. Price. 2000. 2 ed. Person-environment psychology: new directions and perspectives, pp 117-168. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates. Pereira, Inês, V.M. Arquitectura Biônica, narrativas de analogias biológicas na Arquitectura. 2013. 171p. Dissertação (Mestrado) – Departamento de Arquitectura, Porto, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Santos, C. (2010). O desenho como processo de aplicação da biomimética na arquitetura e no design. Revista TÓPOS. V. 4, N° 2, p. 144 - 192. Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente.
Silveira, Nathalie Barros da Mota. (2018). Morfologia do objeto: uma abordagem da gramática visual/formal aplicada ao design de artefatos materiais tridimensionais. Tese (Doutorado em Design) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife. 181 f.
Soares, T. A Biomimética e a Geodésica de Buckminster Fuller: Uma Estratégia de Biodesign. 2016. 286f. Dissertação (Mestrado em Design) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Departamento de Design do Centro de Artes de Comunicação.
Stouhi, Dima. “Os benefícios da biofilia para a arquitetura e os espaços interiores” [Bringing the Outdoors Inside: The Benefits of Biophilia in Architecture and Interior Spaces] 10 Nov 2020. ArchDaily Brasil. (Trad. Sbeghen Ghisleni, Camila) Acessado 10 Abr 2021. ISSN 0719-8906.
Thompson, D’Arcy Wentworth. (1961). On growth and form. 1ªed., Cambridge, Cambridge University Press.
Versos, Carlos. A.M. Design biônico: A natureza como inspiração criativa. Dissertação (Mestrado). 2010. 186p - Universidade da Beira Interior, Covilhã, Departamento de engenharia Eletromecânica.
Wilson, E. O. (1986). Biophilia: the Human Bond with Other Species. Cambridge: Harvard University Press.
Wilson, E. O. (1993). Biophilia and the conservation ethic. In KELLERT, S.R., WILSON, O.E. (Ed.). The biophilia hypothesis. United States of America: Island Press.
Wilson, Jamal O. & Rosen, David. (2010).The effects of biological examples in idea generation. Design Studies. n. 31 p. 169-186, Elsevier.
Kellert, S.; Calabrese, E. (2015).The Practice of Biophilic Design. Disponível em: http://www.biophilic-design.com, acesso em: 10 abr 2021.
Los autores/as que publiquen en esta revista ceden los derechos de autor y de publicación a "Cuadernos del Centro de Estudios de Diseño y Comunicación", Aceptando el registro de su trabajo bajo una licencia de atribución de Creative Commons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que de el crédito pertinente a los autores y a esta revista.
