Holocausto y Cine. Music Box: las fotografías de lo inefable

  • María Elena Stella
Palavras-chave: Holocausto ; Memória ;Justiça ; Cinema ; Fotografia

Resumo

No final da década de 1980, a memória do Holocausto passou pela fase de anamnese, conforme a periodização formulada por Henry Rousso (2015) e caracterizase pela ativação da memória do passado traumático, a retomada dos julgamentos de criminosos e cobram uma importância inusitada os depoimentos dos sobreviventes, documentos, provas materiais, imagens fotográficas e em movimento. O passado regressa, situando-se num lugar central na cultura e na política do Ocidente. As vítimas e suas reivindicações, por muito tempo ignoradas e esquecidas, agora encontram quem se dispõe a ouvi-las. Recuperam a capacidade de narrar e denunciar os perpetradores. Neste contexto de ressurgimento da memória e de exigência de justiça, surge o filme Caixa de Música (1989), do realizador franco-grego Costa Gavras, filme que consegue captar no ecrã as múltiplas características daquele momento particular de memória de a Shoah e a gestação de um novo regime de historicidade que começa a tomar forma.

Referências

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Publicado
2022-07-01
Como Citar
Stella, M. E. (2022). Holocausto y Cine. Music Box: las fotografías de lo inefable. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (163). https://doi.org/10.18682/cdc.vi163.6992

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