Ver y ser visto. Algunas reflexiones en torno a La cámara oscura (Menis, 2008)
Resumo
O filme argentino-francês Camera Obscura de María Victoria Menis (2008) se passa em uma colônia judaica em Entre Ríos no final do século XIX. A história conta a história de Gertrudis (Mirta Bogdasarian), uma menina considerada feia por seu entorno, principalmente por sua mãe, que através de seu olhar transmite o desprezo que sente por sua aparência física. Essa ligação deixa uma marca muito profunda na protagonista, determinando seu futuro e suas inseguranças como mulher. O filme aborda a importância do olhar como suporte social, seja por meio da câmera escura, da fotografia ou das interseções que ocorrem nas relações. Gertrudis é vítima de rejeição por sua suposta feiura até a chegada na cidade de Jean Baptiste (Patrick Dell'Isola), fotógrafo francês, cronista da Primeira Guerra Mundial. Isso lhe mostra uma outra forma de ver o mundo, onde a beleza não corresponde ao que é imposto socialmente, o que representa uma mudança de perspectiva para Gertrudis. Este artigo busca investigar a visão do protagonista, refletindo sobre o conceito de subjetividade e avaliação. Para isso, a história fílmica toma como eixo principal a fotografia e suas diferentes funções sociais, tanto como traço do passado, como expressão da arte através das vanguardas históricas e das novas visões e concepções sobre o que é ou não belo.
Referências
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Gorodischer, Angélica (2009). La cámara oscura. Buenos Aires: Emecé.
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