Narrativas incendiárias: Remix, Estética e Diferença em Little Fires Everywhere
Resumen
Este artigo propõe, a partir de uma análise comparativa entre o best-seller Little Fires Everywhere e sua adaptação para a televisão, tensionar os sentidos relacionados a marcadores de gênero, raça e classe presentes em suas narrativas. Procuramos compreender como as narrativas da diferença são incorporadas e negociadas nessas obras, a partir de reflexões sobre a cultura remix, e identificar em que medida as narrativas revelam regimes de visibilidade e se tornam operadoras de dissenso, estabelecendo uma política de diferença em relação às representações femininas. Pensamos aqui nas interseções entre a experiência estética, a cultura midiática e as representações da diferença.
Citas
Bolter, J. D. e Grusin, R. (2002). Remediation. Understanding New Media. Cambridge, Mass.: The MIT Press.
Collins, P. H. e Bilge, S. (2020). Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo.
Davis, A. (2016). Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo.
Guimaraes, D. A. D. (2007). Comunicação tecnoestética nas mídias audiovisuais. Porto Alegre: Sulina.
Huyssen, A. (1986). After the great divide. Modernism, mass culture, postmodernism. Bloomington: Indiana University Press.
Kellner, D. (2001). A cultura da mídia. Bauru: EDUSC.
Navas, E. (2012). Remix Theory: the aesthetics of sampling. Viena/Nova York: Springer.
Manovich, L. (2001). The Language of the New Media. Cambridge/Londres: The MIT Press.
__________ (2005). “Remixability and Modularity”. Disponível em: http://manovich.net/content/04-projects/046-remixability-and-modularity/43_article_2005.pdf
Ranciére, J. (2005). A partilha do sensível: estética e política. São Paulo: EXO Experimental / Editora 34.
Rincón, O. (2006). “Narrativas mediáticas, O cómo se cuenta la sociedad del entretenimento”, col. Estudios de televisión, núm. 23. Barcelona: Gedisa.
Rocha, R. M. (2018). “Remediação com purpurina: bricolagens tecnoestéticas no drag-artivismo de Gloria Groove”. Revista Interin, v.23, n.1., jan/jun 2018, p.205-220. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/bf9c/153cc1b1302b7d00bb1412f3192d5451d610.pdf.
__________ (2006). “Cultura da visualidade e estratégias de (in)visibilidade”. E-Compós, v. 7, 26 jun. 2006. Disponível em: https://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/115/114.
Scudeller, P. A. P. (2020). Curadoria Remix : reflexões sobre circulação e consumo de arte na 33a Bienal de São Paulo. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Práticas de Consumo. Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo - Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo.
Shusterman, R. (1998). Vivendo a arte. O pensamento pragmatista e a estética popular. São Paulo: Editora 34.
Sontag, S. (1987) Contra a interpretação. Porto Alegre: L&PM.
Los autores/as que publiquen en esta revista ceden los derechos de autor y de publicación a "Cuadernos del Centro de Estudios de Diseño y Comunicación", Aceptando el registro de su trabajo bajo una licencia de atribución de Creative Commons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que de el crédito pertinente a los autores y a esta revista.
