Vida líquida, teatro y narración en las propuestas escénicas de Mariano Pensotti

  • Andrea Pontoriero
Palavras-chave: crise de identidade; Modernidade líquida; teatro argentino contemporâneo; teatro e narração

Resumo

Zygmunt Bauman define a sociedade “moderna líquida” como aquela na qual “as
condições de atuação de seus membros mudam antes de que as formas de atuar se consolidem em hábitos […] A vida líquida, como a sociedade moderna líquida, não pode manter
sua forma nem seu curso” (Bauman: 9). Neste ensaio trabalharemos sobre a posta em cena
de O passado é um animal grotesco de Mariano Pensotti, estreada no Teatro Sarmiento em
fevereiro de 2010. O interesse desta obra está na intencionalidade do dramaturgo diretor
de construir uma grande narração ao modo das “novelas mundo” ou os desmesurados
relatos do século XIX, onde uma ficção desatada é continha por um marco histórico e
temporal preciso, mas utilizando recursos cênicos mínimos: “a obra é atuada por somente
quatro atores. Encerrados num disco giratório que se move permanentemente eles sois
empreendem a heróica tarefa de narrar e representar a multiplicidade de histórias, dando vida a dúzias de personagens e situações” (Pensotti, 2011). O trabalho intentará fazer
uma ligação entre as diversas interações, dispositivos cênicos que se conjugam para armar
uma proposta que intenta trabalhar o conceito de narração num espetáculo teatral fazendo cruzamentos entre a realidade, o cotidiano, o contexto histórico recente, tudo num
constante discorrer do eixo temporal no qual o presente se dilui, escapa, se volta líquido,
impossível de ordenar e classificar numa estrutura rígida.

Referências

Aristóteles (1979) Poética. Madrid: Aguilar.

Bajtin, M. [1987]La cultura popular en la Edad Media y en el Renacimiento. El contexto de Francois Rabelais, Buenos Aires: Alicanza.

Bauman, Z. (2007). Vida líquida. Buenos Aires: Paidós.

Bourriaud, N. (2009). Radicante. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora.

Brecht, B. (1949) Kleines Organon für das Theater. (tr. Breviario de Estética teatral, Buenos Aires: La Rosa Blindada, 1963) Campbell, J. (1997) El héroe de las mil caras: psicoanálisis del mito. México: FCE.

Discépolo, A (1969). Obras escogidas. Buenos Aires: Jorge Alvarez.

Freud, S. (1990). Lo ominoso (ensayo CIX) en Biblioteca Sigmund Freud Obras Completas. Tomo 7. Madrid: Biblioteca Nueva.

Iriarte Nuñez, A. (1996). Lo teatral en la obra de Shakespeare. Colombia: Universidad de Antioquia.

Jitrik, N. (1993). Rehabilitación de la parodia en La parodia en la literatura latinoamericana, Buenos Aires: FF y LL, UBA Kayser, W. (1964). Lo grotesco: su configuración en pintura y literatura. Buenos Aires: Nova.

Maffesoli, M. (2001). El instante eterno. El retorno de lo trágico en las sociedades posmodernas. Buenos Aires: Paidós.

Pavis, P. (1996). Diccionario del Teatro. Barcelona: Paidós Comunicación.

Pensotti, M. (2010/2011) El pasado es un animal grotesco. Buenos Aires: Teatro Sarmiento.

(2010) en Seminarios de Autor Escena Creativa 12. Buenos Aires, de 2010. Universidad de Palermo. www.marianopensotti.com

Publicado
2019-10-08
Como Citar
Pontoriero, A. (2019). Vida líquida, teatro y narración en las propuestas escénicas de Mariano Pensotti. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (50), 15 a 24. https://doi.org/10.18682/cdc.vi50.1360

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##

1 2 3 > >>