Vida líquida, teatro y narración en las propuestas escénicas de Mariano Pensotti
Resumo
Zygmunt Bauman define a sociedade “moderna líquida” como aquela na qual “as
condições de atuação de seus membros mudam antes de que as formas de atuar se consolidem em hábitos […] A vida líquida, como a sociedade moderna líquida, não pode manter
sua forma nem seu curso” (Bauman: 9). Neste ensaio trabalharemos sobre a posta em cena
de O passado é um animal grotesco de Mariano Pensotti, estreada no Teatro Sarmiento em
fevereiro de 2010. O interesse desta obra está na intencionalidade do dramaturgo diretor
de construir uma grande narração ao modo das “novelas mundo” ou os desmesurados
relatos do século XIX, onde uma ficção desatada é continha por um marco histórico e
temporal preciso, mas utilizando recursos cênicos mínimos: “a obra é atuada por somente
quatro atores. Encerrados num disco giratório que se move permanentemente eles sois
empreendem a heróica tarefa de narrar e representar a multiplicidade de histórias, dando vida a dúzias de personagens e situações” (Pensotti, 2011). O trabalho intentará fazer
uma ligação entre as diversas interações, dispositivos cênicos que se conjugam para armar
uma proposta que intenta trabalhar o conceito de narração num espetáculo teatral fazendo cruzamentos entre a realidade, o cotidiano, o contexto histórico recente, tudo num
constante discorrer do eixo temporal no qual o presente se dilui, escapa, se volta líquido,
impossível de ordenar e classificar numa estrutura rígida.
Referências
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Pensotti, M. (2010/2011) El pasado es un animal grotesco. Buenos Aires: Teatro Sarmiento.
(2010) en Seminarios de Autor Escena Creativa 12. Buenos Aires, de 2010. Universidad de Palermo. www.marianopensotti.com
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