Abstracción y expresión. Una reflexión de base filosófica sobre los procesos de diseño

Resumo

em design não se debate de onde provem o sustento conceitual da atividade criativa.
Existe a crença de que o processo projetual tem como base o conhecimento teórico se
sua postura é racional, e o nega se é intuitivo. Afirma-se que a teoria limita a criatividade.
Para compreender a origem dessa postura, é necessário acercar-nos à disciplina que estuda
o pensamento humano: a filosofia. Diferentes correntes filosóficas, desde as origens
da cultura ocidental, falaram da razão e da intuição, do abstrato e do expressivo. Platão
marca o início da tendência abstrata, com sua concepção da idéia. Aristóteles é o filósofo
que à idéia lhe incorpora a sustancia, que se percebe com os sentidos. Assim, desde a Antigüidade
clássica, ficaram definidas as duas linhas básicas do pensamento, que explicam a
diferença fundamental das duas posições do design: a abstrata e a expressiva.
Sem dúvida, a divisão tem sua explicação no pensamento filosófico, mas, por que os designers
inclinam-se por uma destas duas posturas? É indispensável indagar nas bases psicológicas
que predispõem às pessoas a atuar de modo racional ou intuitivo. A teoria de Com esta básica aproximação à filosofia e à psicologia pode-se compreender uma complexa
realidade do design: se apresenta uma postura racional, que tem ao conhecimento
teórico como fonte de inspiração e outras propostas se inspiram no sensorial, e, por tanto,
a negam, considerando-se “intuitivas”. Esta divisão é uma constante que se evidencia nos
processos de ensino-aprendizagem e na prática profissional. De ali, a grande dificuldade
que se apresenta na construção das bases epistemológicas do design.
É de grande importância reconhecer que o conhecimento teórico é suporte das duas tendências
de design (a abstrata e a expressiva), para poder levar ao design ao campo das
disciplinas capazes de definir sua própria base teórico - científica.
Jung é importante nesta proposta reflexiva ao abrir novas perspectivas. À dualidade razão
- intuição Jung incorporou duas novas variáveis, também presentes no design: a sensação
e o sentimento.