La belleza como valor emocional en el espacio cultural

  • Esther Giani
Palavras-chave: Beleza ; Espaços Culturais ; Paradigma Material ; Arqueologia do Presente

Resumo

A beleza salvará o mundo. Poucas são as frases que foram usadas tanto quanto isso. A beleza está se manifestando de maneira cada vez mais impetuosa. Nos referimos à exigência de acessar a beleza como “alto conhecimento” em espaços culturais. Ptolomeu representou a produção artística e cultural, colocando-a em um local preciso: um edifício de culto, reservado aos poucos escolhidos. Desde a década de 1990, o Museu tornou-se uma área de confronto internacional para verificar as políticas culturais de vários países. Isso abre uma área de interesses financeiros, intimamente relacionada à produção de ativos intangíveis; o público e o privado aparecem em algumas ocasiões como antagonistas e em outros como aliados, aumentando o estabelecimento de museus particulares que abrem suas próprias coleções ao público. O desmembramento do conhecimento em competições cada vez mais especializadas modificou a representação do próprio conhecimento, e os museus o aproveitaram coletando memórias históricas, sociais e costumeiras, cada vez mais fragmentadas. Para definir uma possível idéia futura do Museu, dois aspectos precisam ser esclarecidos: primeiro o que será essencial para coletar, ordenar e transmitir e, segundo e mais importante, como fazê-lo. O que pode ser feito para amarrar fragmentos da atualidade, os de uma mentalidade contemporânea, os de uma sensibilidade estética compartilhada? Essa questão envolve questões éticas profundas, abrindo o debate sobre sistemas funcionais e econômicos que resultam em um chamado para assumir a responsabilidade pelo futuro e que, infelizmente, é frequentemente evitado devido à lógica econômica dominante.

Referências

Ariés, P. (1999). “Storia delle mentalità”. En: J. Le Goff, La Nuova Storia. Mondadori, Milano.

Bemjamin, B. (2008). Obras. Libro I, Vol. 2, Madrid: Abada Editores.

Bucaille, R. y Pesez J. M. (1993). Cultura materiale. Ad vocem: Enciclopedia Einaudi, Vol. V. IV.

Burke, P. (1990). The French Historical Revolution: The Annales School 1929-89. Stanford, California: Stanford University Press.

Carnevale, G. (1989). “Il grottesco prossimo venturo”. En: M. Canestrari, Architettura e forma urbana. Clean, Napoli.

Carnevale, G. (1993). “Deformazioni ai margini”. En Op.cit. n.76.

Carnevale, G. (1995). “Grottesco”, “A regola d’arte”. Ad vocem: L. Semerani, Dizionario illustrato delle voci più utili all’architetto moderno. Rizzoli, Bologna.

Carnevale, G. (1999). “Architettura grottesca, una non evitabile opportunità”. En: M. Montuori, Studi in onore di Giuseppe Samonà vol. 1. Roma: Officina ed.

Carnevale, G. (2006). A regola d’arte. Roma: Officina ed.

Carnevale, G. (2012). “Paradigmi Alieni”. Actas del primero congreso internacional ReteVitruvio (Bari, 2-6 maio)

Carnevale, G. (2015). “Interstizi”. Actas del II congreso internacional sobre preservation, maintenance and rehabilitation of Historical Building and Structure EHAB (Porto, 21-24 julio).

Carnevale, G. y Giani, E. (2014). Occasioni di ricerca. Il nuovo che arretra // Research opportunities. The retreat of the new. Milano: Maggioli ed.

Carnevale, G. y Giani, E. (2015). “The Urban Scene”. Actas del XXII congreso internacional: City as organism. New visions for urban life ISUF (Roma, 22-26 septiembre).

Di Stefano, R. (2003). La storia contemporanea nelle “Annales”. FrancoAngeli, Milano.

Dostoevskij, F. (1869). L’Idiota.

Giani, E. (2012). “Rem Koolhaas: working with history”. En Iuav Giornale dell’Università n.120.

Giani, E. (2015a). “Travel in time. Is the informal a heritage to be preserved?” Actas del II congreso internacional sobre preservation, maintenance and rehabilitation of Historical Building and Structure REHAB (Porto, 21-24 julio).

Giani, E. (2015b). “Landscapes of repentance and of compensation”. Actas del XII forum internacional de studios Le Vie dei mercanti. Heritage and Technology. Mind knowledge experience (Aversa-Capri, Italia 11-3 junio).

Giani, E. (2016). “For an operante archaeology of the present. Case studies: vernacular Venice and Berisso y Ensenada (La Plata, Argentina)”. Actas del V congreso internacional sobre Heritage and Sustainable Development HERITAGE (Lisboa, 12-15 julio).

Le Goff, J.(1978). Documento/Monumento. Ad vocem: Enciclopedia Einaudi, Torino 1978, vol. V.

Le Goff , J. (1981). “Le mentalità: una storia ambigua”. In: J. Le Goff e P. Nora, Fare Storia pp. 243-244, Torino: Einaudi.

Ortega y Gasset J. (1993). La scelta in amore. Milano: Es edizioni.

Perec, G. (2011) . Tentativo di esaurimento di un luogo parigino. Roma: Voland ed.

Todorov, C. (2010). La bellezza salverà il mondo. Milano: Garzanti.

Publicado
2020-09-15
Como Citar
Giani, E. (2020). La belleza como valor emocional en el espacio cultural. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (109). https://doi.org/10.18682/cdc.vi109.4215