La belleza como valor emocional en el espacio cultural
Resumo
A beleza salvará o mundo. Poucas são as frases que foram usadas tanto quanto isso. A beleza está se manifestando de maneira cada vez mais impetuosa. Nos referimos à exigência de acessar a beleza como “alto conhecimento” em espaços culturais. Ptolomeu representou a produção artística e cultural, colocando-a em um local preciso: um edifício de culto, reservado aos poucos escolhidos. Desde a década de 1990, o Museu tornou-se uma área de confronto internacional para verificar as políticas culturais de vários países. Isso abre uma área de interesses financeiros, intimamente relacionada à produção de ativos intangíveis; o público e o privado aparecem em algumas ocasiões como antagonistas e em outros como aliados, aumentando o estabelecimento de museus particulares que abrem suas próprias coleções ao público. O desmembramento do conhecimento em competições cada vez mais especializadas modificou a representação do próprio conhecimento, e os museus o aproveitaram coletando memórias históricas, sociais e costumeiras, cada vez mais fragmentadas. Para definir uma possível idéia futura do Museu, dois aspectos precisam ser esclarecidos: primeiro o que será essencial para coletar, ordenar e transmitir e, segundo e mais importante, como fazê-lo. O que pode ser feito para amarrar fragmentos da atualidade, os de uma mentalidade contemporânea, os de uma sensibilidade estética compartilhada? Essa questão envolve questões éticas profundas, abrindo o debate sobre sistemas funcionais e econômicos que resultam em um chamado para assumir a responsabilidade pelo futuro e que, infelizmente, é frequentemente evitado devido à lógica econômica dominante.
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