Um par de olhos do outro lado do Rio da Prata Como uma historieta expandida de Héctor Oesterheld proporcionou o encontro de um pesquisador brasileiro com a América Latina

  • Fabio Bortolazzo Pinto
Palavras-chave: Historieta ; Eternauta ; Relato ; autobiografia

Resumo

Este é o relato sobre como uma deriva por Buenos Aires resultou em uma aventura cartográfica feita de fragmentos de imagens e espaços urbanos apropriados e ressignificados por um olhar estrangeiro, uma experiência transmetodológica de análise de El Eternauta feita a partir de fragmentos da aventura concebida por Héctor Germán Oesterheld, cuja trajetória se tornou um elemento nuclear da cadeia semiológica transmidiática que condiciona as possibilidades de interpretação e releitura da obra. Trata-se da recuperação e da atualização de uma série de reflexões sobre a distopia política e social dos regimes de exceção e sobre as possibilidades de reconfiguração da experiência proporcionada por uma obra de arte sequencial que se mantém em diálogo com o presente e continua lançando perguntas relevantes sobre o futuro da América Latina.

Referências

Bakhtin, M. (1998). Questões de literatura e estética - a teoria do romance. Trad.: Aurora F. Bernardini e outros. São Paulo: Hucitec.

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Krauss, R. (2002). O fotográfico. Trad.: Anne Marie Davée Barcelona: Gustavo Gili.

Publicado
2020-09-24
Como Citar
Bortolazzo Pinto, F. (2020). Um par de olhos do outro lado do Rio da Prata Como uma historieta expandida de Héctor Oesterheld proporcionou o encontro de um pesquisador brasileiro com a América Latina. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (119). https://doi.org/10.18682/cdc.vi119.4294