La cultura como investidura, la historia como subjetividad
Resumo
Este artigo busca refletir sobre a construção da narrativa do vestuário pessoal, a partir da reconstrução da história familiar herdada. Paralelizar a memória e o material tangível, colocando-os em diálogo em um contexto diferente do próprio evento, atualizado por meio de um receptor contemporâneo. Busca, por sua vez, refletir sobre a superposição de temporalidades que se materializam em memórias e materialidades, escritas em uma linha do tempo e contadas por meio de histórias escritas, materiais ou faladas. Essa história ouvida nas histórias, lida nas cartas e observada nas fotos, se transforma em uma investidura que abraça o destinatário, dotando-o de sentido, contendo-o, vestindo-o e compondo-o para além de sua contemporaneidade. A partir dessa conceituação, buscamos analisar a prática do vestuário como um ato simbólico que traz para a atualidade uma herança cultural que se redefine de geração em geração. Pretende-se analisar o conceito de história / história como subjetividade refletindo na reconstrução simbólica do que se entende por cultura familiar. A partir de histórias, fotografias e objetos de uso cotidiano já separados de quem os possuía anteriormente, para mergulhar na reconstrução emocional da história contada de nossos ancestrais, como quem escolhe uma vestimenta todos os dias de seus guarda-roupas, neste artigo vai retomar o eco de algumas histórias que sobreviveram por várias gerações. Este artigo é construído a partir do desenvolvimento de “Herencia”, uma cápsula reciclada de roupa feita pelo escritor, em uma viagem no tempo e no espaço em direção aos ancestrais familiares.
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