Sukakollos y bioflujos regenerativos en el territorio andino

Resumo

Dadas as condições atuais de aumento de entropia devido aos efeitos do aquecimento global e distúrbios simbióticos, este artigo aborda a tecnologia científica andina de Sukakullo (Sulco ou Cultivo, pilha Kollu), como um dispositivo de regeneração nos Andes, considerando a água em todos os seus estados como o bem principal, cujo sistema permitiu, por meio de um processo auto-organizado e autossuficiente, a regeneração do ecossistema vinculado ao seu contexto imediato, a produção de alimentos, a concentração da biodiversidade, a geração de redes mútuas, a promoção de atividades biótico, controle de gradiente de temperatura, controle de microclima, aumento de umidade, entre algumas de suas propriedades. Desta forma, as comunidades do altiplano boliviano sofrem escassez de água, esta situação é agravada quando os habitantes têm apenas algumas horas para armazenar água de um poço comunitário, assim “a escassez de água afeta aproximadamente 40% da população mundial e, segundo previsões. para as Nações Unidas e o Banco Mundial, a seca pode colocar 700 milhões de pessoas em risco de deslocamento até 2030.” (Milne, 2021) Nesse contexto, a água, a partir da lógica andina, se constitui como um sujeito, que traz vida e faz parte do processo produtivo e reprodutivo dos sistemas vivos, portanto, a abordagem de tecnologias e valores simbólicos que regeneram o território, são uma alternativa para neutralizar os efeitos do sistema multiconectado.