Las ensoñaciones de un videasta solitario
Resumo
Para um estudante em arte como eu, imerso na prática da pintura a começos dos
anos 80, a utopia original do vídeo arte consistia principalmente na aparição de uma nova
forma de expressão artística, percebida tanto como um respiro e uma saída que permitisse
refrescar minha prática e sair de uma rua sem saída da estética vanguardista imersa então
na controvérsia entre pintura neo-expressionista e arte conceitual minimalista.
Por isso, eu seguiria pintando, mas com vídeo. Desde esse momento, dois problemas de
fundo continuam alimentando minha reflexão e meu trabalho. Podemos ver o vídeo em
pintura? Podemos ver a pintura em vídeo? A originalidade do meu trabalho vídeográfico
reside em ter suas raízes estéticas e históricas na história da arte, levado de modo simultâneo com uma pesquisa a fundo das qualidades do meio eletrônico, à luz dos conceitos de
“vaidade” e “quadro-vídeo”.
Faço referencia ao filósofo Jean-Jacques Rousseau quem frente ao tédio dos salões, equivalente a nossos vernissages, concebeu sua “moral de bilboquê”. Casualmente, fiz há uns
anos, um vídeo que apresenta um bilboquê em ação. Um dia filmarei meus sonhos de
videasta solitário.
Referências
Clair, J. (1983). Considérations sur l’état des beaux-arts. París: Gallimard.
Jouannais, J. Y. (1997). Artistes sans œuvres. París: Hazan.
La Bible. (1979). Traduction œcuménique. París: Le Livre de Poche.
Nietzsche, F. (1971). Par-delà le bien et le mal. París: Gallimard.
Rousseau, J. J. (2011). Les Confessions. París: Garnier.
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