Múltiples identidades narrativas en el espacio teatral
Resumo
Buenos Aires é uma das capitais culturais do mundo. Os dados oficiais mostram
que existem seis salas que dependem do Estado, doze salas privadas comerciais e mais de
duzentos espaços de teatro independente, dos quais mais do setenta por cento funcionam
em lugares não convencionais. Segundo Antonio Gramsci, a hegemonia é uma estrutura
ideológica, discursiva, estética que legitima o statu quo, num momento histórico, político
e cultural determinado. Portanto, a hegemonia legitima certas ideologias e discursos expressivos por acima de outros. O circuito oficial e comercial do teatro responde a modelos
hegemônicos. No entanto, se identifica uma visível produção de teatro e espaços independentes. É necessário reformular o conceito de teatro independente de Leónicas Barletta.
Na atualidade, o Instituto Nacional do Teatro, Proteatro e o Fundo Nacional das Artes
subsidiam e financiam aqueles projetos teatrais independentes. Assim, eles portam uma
autonomia relativa, regida por as leis de seleção destas Instituições, transformando-se em
alternativos mais que em independentes. O off do off surge como uma forma espectral
do circuito alternativo. Os espaços são vivendas dos diretores e atores, galpões ou outros
lugares que não cumprimentam os requisitos de habilitação de um teatro. O objetivo do
artigo é descrever e articular um pensamento crítico sobre a identidade do espaço teatral
da Cidade. O ponto nodal é a teoria de identidade de Paul Ricoer que pensa a identidade
pessoal como uma identidade narrativa. A hipótese do ensaio descansa na seguinte predição: o circuito teatral já não pode definir-se na lógica do pensamento binário. É necessário recorrer ao pensamento deconstrutivista para reflexionar sobre o espaço teatral atual.
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