La poética de la forma. Fronteras desdibujadas entre el cuerpo, la palabra y la cosa

  • Elizabeth Vejarano Soto
Palavras-chave: coisas; corpo criador; metáfora; palavra

Resumo

Mais que resumo, um pretexto para começar: uma sorte de supervivência está na infatigável tarefa humana que deseja representar o espaço, o tempo e a realidade mesma, mesmo
que esta última careça de bordes. Neste texto, chamaremos poeta ao criador de coisas e palavras, ao designer de experiências que com seu corpo habita outros corpos através das metáforas
formais e simbólicas. Abarcar aquilo que não se pode abarcar ou representar o irrepresentável, foi a luta constante deste fabricante de discursos: a verdade é uma caixa de espelhos, o signo converte-se em artifício, em maquinação de um corpo arrobado pelas sensações. A arte dos poetas da coisa e da palavra consiste em numerar, em moldar, em marcar sem sacrificar o sentido, senão deixando as portas abertas para seguir brincando com a realidade. A metáfora materializada no corpo, o objeto e a palavra, engendram novas realidades, porque a riqueza dos
signos e suas combinações permitem abrir-se à expressão, à experimentação ou à especulação...
“A firmeza é sempre momentânea”, diria Octavio Paz.

Referências

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Publicado
2019-10-31
Como Citar
Vejarano Soto, E. (2019). La poética de la forma. Fronteras desdibujadas entre el cuerpo, la palabra y la cosa. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (43), 185 a 193. https://doi.org/10.18682/cdc.vi43.1799