La poética de la forma. Fronteras desdibujadas entre el cuerpo, la palabra y la cosa
Resumo
Mais que resumo, um pretexto para começar: uma sorte de supervivência está na infatigável tarefa humana que deseja representar o espaço, o tempo e a realidade mesma, mesmo
que esta última careça de bordes. Neste texto, chamaremos poeta ao criador de coisas e palavras, ao designer de experiências que com seu corpo habita outros corpos através das metáforas
formais e simbólicas. Abarcar aquilo que não se pode abarcar ou representar o irrepresentável, foi a luta constante deste fabricante de discursos: a verdade é uma caixa de espelhos, o signo converte-se em artifício, em maquinação de um corpo arrobado pelas sensações. A arte dos poetas da coisa e da palavra consiste em numerar, em moldar, em marcar sem sacrificar o sentido, senão deixando as portas abertas para seguir brincando com a realidade. A metáfora materializada no corpo, o objeto e a palavra, engendram novas realidades, porque a riqueza dos
signos e suas combinações permitem abrir-se à expressão, à experimentação ou à especulação...
“A firmeza é sempre momentânea”, diria Octavio Paz.
Referências
Bachelard, G. (1982). La poética de la ensoñación. México: Fondo de Cultura Económica.
de Certeau, M. (1996). La invención de lo cotidiano 1. Artes de hacer. México: Universidad Iberoamericana - Instituto tecnológico de estudios superiores de occidente.
Derrida, J. (1997). El Monolinguismo del Otro o la Prótesis del Origen. Buenos Aires: Manantial.
Fiske, J. (1984). Introducción al estudio de la comunicación. Bogotá: Norma.
Nietzsche, F. W. (2010). Sobre verdad y mentira en sentido extramoral y otros fragmentos de
filosofía del conocimiento. Madrid: Editorial Tecnos.
Ricoeur, P. (2002). La Metáfora Viva. Barcelona: Trotta.
Paz, Octavio. Águila o Sol (2001). México: Fondo de Cultura Económica.
(1974). El Mono Gramático. Barcelona: Seix Barral.
(1972). Trabajos del poeta, en La centena. Barcelona: Seix Barral.
Vico, G. (2006). Principios de una ciencia nueva en torno a la naturaleza común de las naciones.
México: Fondo de Cultura Económica.
Voloshinov, V. N. - Bajtin, M. (1992). Marxismo y filosofía del lenguaje. Madrid: Alianza.
Los autores/as que publiquen en esta revista ceden los derechos de autor y de publicación a "Cuadernos del Centro de Estudios de Diseño y Comunicación", Aceptando el registro de su trabajo bajo una licencia de atribución de Creative Commons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que de el crédito pertinente a los autores y a esta revista.