Sentidos políticos da brincadeira do Cavalo Marinho: criando um novo espaço de possíveis
Resumo
O artigo propõe-se a abordar a brincadeira do Cavalo Marinho, manifestação estética e espetacular de canavieiros da zona da mata norte pernambucana, questionando-se acerca de seus sentidos políticos. Para tanto, procura articular discursos dos participantes, observações de apresentações do gênero e análise da estética da brincadeira, fruto de trabalho de campo realizado entre os anos de 2002 e 2005, com conceitos elaborados pelo filósofo Jacque Rancière. Organizada em tópicos (a re-partilha do sensível, as relações de poder em jogo, o contexto da brincadeira e o regime estético das artes) a reflexão aponta para quatro dimensões políticas, com destaque para a reconfiguração do espaço de possíveis provocada pelo brincar
Referências
Cascudo, L. C. (1984). Dicionário do Folclore Brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia.
De Certeau, M. (1999). A invenção do cotidiano: artes do fazer. Petrópolis: Vozes.
Rancière, J. (2009). A partilha do sensível: estética e política. (2ª ed.) São Paulo: EXO experimental org.; Ed. 34.
Sigaud, L. (1979). Os clandestinos e os direitos: estudo sobre trabalhadores da cana-de-açúcar de Pernambuco. São Paulo: Livraria Duas Cidades.
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