“A pesar de todo, dicho en el vacío es más...”

  • Alberto T. Estévez
Palavras-chave: Design ; Interdisciplinar ; Biológico ; Digital ; Biodigital ; Arquitetura ; Genética ; Ornamento ; Natureza ; Computação

Resumo

É claro que uma boa intenção deve ser pensar e agir em um cenário de Design que visa ter a carga máxima de profundidade. Comprimindo neurônios e tempo para isso. É um dever para com o planeta e a sociedade. E isso será melhor se justamente o Design também se abrir e se instalar entre os campos das ciências e das humanidades. Por outro lado, pode-se pensar que o que é viável em Design seria antes de tudo o que já temos experiência em vê-lo feito. Embora fosse como o passado, seria o conhecido, seria a história, de Adolf Loos a Ludwig Mies van der Rohe. E se o Design se acomoda apenas com o que é viável, não será um agente de mudança social e ecológica. Porém, poder-se-ia dizer que o que é viável seria como o presente, do que começamos a ter primeiros exemplos ou perspectivas realistas, o que está sendo vivido em mãos que se vê que em breve será viável, e que já atua influenciar e orientar comportamentos sociais. E por último, o desejável seria como o futuro, seria antecipar, seria projetar a visão para a fronteira do conhecimento, metas que você quer alcançar. Vendo isso sem nem mesmo tocá-lo, seria um fator modificador do mundo material. Portanto, o dever dos pesquisadores, profissionais e professores do Design (que unir essas três facetas dá uma grande vantagem) também seria abrir e instalar o Design no que é desejável. Para que, tão logo se torne viável, outros se dediquem ao que é viável, o que, portanto, não lhes deixa tempo para prospectar a viabilidade do que é desejável. Enquanto os que se dedicam à investigação, à profissão e ao ensino continuam a ser o motor que move algo sempre melhor: hoje, já na terceira década do século XXI, Loos teria superado a pensar em “Ornamento e Crime”, e Mies agiria sem mínimos atingir o máximo, já que não trabalharam com o que é viável, mas com o que é desejável, conseguindo com a vida e com o trabalho que era viável.

Referências

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Publicado
2021-06-25
Como Citar
Estévez, A. T. (2021). “A pesar de todo, dicho en el vacío es más.”. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (132). https://doi.org/10.18682/cdc.vi132.4985

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