Feminismos en las Pantallas. María Luisa Bemberg en los setenta

  • Lizel Tornay
Palavras-chave: feminismo ; gênero ; cineastas

Resumo

A década de 1970 evidenciou uma produção de ideias e mobilizações em torno de diversas questões da vida social, política e cultural. Feministas e movimentos de mulheres desafiaram fortemente as construções hegemônicas de gênero projetadas em torno de sua domesticidade. As discussões percorreram o mundo da produção cinematográfica. Laura Mulvey escreveu seu emblemático texto Prazer visual e cinema narrativo em 1975, questionando o lugar em que o cinema industrial de Hollywood colocava as mulheres. Simultaneamente, inúmeras mulheres europeias, norte-americanas e sul-americanas, cinéfilos e / ou académicas, debateram, trocaram, escreveram e produziram filmes fora dos circuitos comerciais. O interesse centrava-se na busca de uma narrativa cinematográfica que dotasse as mulheres de uma identidade autônoma, além do prazer visual masculino. A Argentina não esteve ausente dessas discussões. María Luisa Bemberg, feminista, fundadora em 1970 da União Feminista Argentina (UFA), iniciou sua produção cinematográfica em 1972 com o curta “El mundo de la mujer”. Este trabalho tem como objetivo analisar as primeiras produções cinematográficas de María Luisa Bemberg (1972 e 1978) no âmbito da organização de grupos feministas autônomos locais e em diálogo com as ideias que circulam além das fronteiras, com colegas norte-americanas e europeias.

Referências

Barthes, Roland (1999 ) Mitologías. México D.F., Siglo XXI Editores. (versión en español traducción de Héctor Schmucler). 1ra. ed. 1957

De Lauretis, Teresa (1994) Alicia ya no. Feminismo, Semiótica, Cine. Valencia, Ediciones Cátedra. 1ra. ed. 1984.

Forcinito, Ana (2014) “Oyeme con los ojos. Miradas y voces en el cine de María Luisa Bemberg” en Tránsitos de la mirada. Mujeres que hacen cine. Buenos Aires, Libraria Ediciones.

Giunta, Andrea (2019) Feminismo y Arte latinoamericano. Historias de artistas que emanciparon el cuerpo. Buenos Aires, Siglo XXI Editores.

Johnston, Claire (2000) “Women Cinema and counter-cinema” en Ann Kaplan (ed.), Feminism & Film, Oxford, Oxford University Press. 1ra. ed. 1973

Mulvey, Laura (1988) “Visual Pleasure and Narrative Cinema” en Patricia Erens (ed.), Issues in Feminist Film Criticism, Bloomington e Indianapolis, Indiana University Press. (Versión en español: Placer visual y cine narrative, trad. de Santos Zunzunegui, Valencia, Episteme, 1988), 1ra. ed, 1975.

Rosa, María Laura (2014) Legados de Libertad. El arte feminista en la efervescencia democrática. Buenos Aires, Editorial Biblos.

Frevert, Ute (2011) Emotions in History. Lost and Found. The Natalie Zennon Davis Annual Lecture Series. Budapest-New York, Central European University Press.

Tornay, Lizel (2020) “Nuevas fronteras, Viejas y nuevas sensibilidades. Mujeres y tensiones de género en Argentina, siglo XX” en Yoel, Gerardo (comp.) Silencios y violencias de género. Los Polvorines, Universidad Nacional de General Sarmiento.

Vasallo, Alejandra (2005) “Las Mujeres dicen basta: Feminismos y movilización política de los 70” en Andújar et al Historia, Género y Política en los ’70, Buenos Aires, Feminaria.

Publicado
2021-08-25
Como Citar
Tornay, L. (2021). Feminismos en las Pantallas. María Luisa Bemberg en los setenta. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (138). https://doi.org/10.18682/cdc.vi138.5075