Os avanços tecnológicos –que estão convertendo em aplicações virtuais toda
nossa experiência de contato com o mundo real–, estão posicionando ao designer industrial como um profissional dedicado a uma prática primitiva, somente resgatável em
seu modesto papel de operador de dispositivos de representação digital, ou na ambiciosa
expressão do design de experiências.
Esta tendência está potenciada pelo desenvolvimento de novos materiais, pela miniaturização até o vazio dos artefatos e pelo estranhamento da realidade que produz o novo
ecossistema das redes sociais.
Assumindo os condicionantes e oportunidades do momento, este Caderno intenta abordar, desde diversas realidades, caminhos de ação possíveis. Ação sobre a realidade, os materiais e os projetos.