Cómo denunciar cuando todos callan: los niños robados por el franquismo
Resumo
A longa ditadura de Francisco Franco ao invés de reduzir as feridas produto da Guerra Civil Espanhola, só serviu para aumentá-las. O país que enfrentou uma disputa fratricida, entre 1936 e 1939, continuaria sofrendo a violência e a intolerância que se tornariam a quintessência do regime vencedor. Os comunistas foram demonizados e, como tais, mais tarde seria o tratamento que receberiam das autoridades franquistas. As leis promulgadas durante a Segunda República foram abolidas. Desse jeito, os divórcios eram nulos e os direitos conquistados pelas mulheres foram revogados. As prisões eram habitadas por prisioneiros de ambos os sexos: superlotação, doenças e tratamento cruel para os vermelhos tornaram-se as prioridades do Generalíssimo e os seguidores dele. A violência cristalizou-se em um outro componente da vida na prisão. As mulheres, por outro lado, foram humilhadas, submetidas a punições excessivas e baleadas em julgamentos onde os direitos delas não foram respeitados, sofreram o pior dos males: a pilhagem de seus filhos. As crianças foram separadas de seus pais para "desmarxizá-las", razão pela qual muitas foram apartadas de suas famílias biológicas e dadas às famílias do regime, muitas vezes, em troca de dinheiro. Com a morte de Franco, em 1975, grande parte do povo espanhol abrigou a idéia de fazer julgamentos que servissem para curar feridas. No entanto, mais uma vez as leis ignoraram a ignomínia. O esquecimento e o silêncio pareciam ganhar a batalha. Mais de 30.000 crianças foram "roubadas". Os culpados nunca foram julgados nem punidos. Com este trabalho, nós propomos analisar a representação das crianças dos quais a vida familiar foi tirada, com base nos documentários Los niños perdidos del franquismo (2002), de Montserrat Armengou e Ricard Belis e El silencio de otros (2018), de Almudena Carracedo e Robert Behar. A partir deles, as formas de violência ocultas por de trás dos métodos implementados pelo regime de Franco e a reduplicação da mesma como produto do silêncio e da proibição como resultado de leis promulgadas na democracia, seriam expostas.
Referências
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Maqua, J. (1992). El docudrama. Fronteras de la ficción. Madrid: Cátedra. Ficha Técnica: Los niños perdidos del franquismo (Els nens perduts del franquisme, 2002) Dirección: Montse Armengou y Ricard Belis / Asesor histórico: Ricard Vinyes / Producción: Muntsa Tarrés /Documentación: Maribel Serra Investigación: Mireia Pigrau /Imagen: Walter Ojeda /Montaje: Maria Josep
Tubell El silencio de otros (2018) Dirección y guion: Almudena Carracedo, Robert Bahar / Música: Leonardo Heiblum, Jacobo Lieberman / Fotografía: Almudena Carracedo/ Producción: Coproducción EspañaEstados Unidos-Francia-Canadá; Semilla Verde Productions / Lucernam Films / American Documentary POV / Independent Television Service / Latino Public Broadcasting (LPB) / El Deseo
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