Un viaje al corazón del infierno: El fotógrafo de Mauthausen

  • Mónica Gruber
Palavras-chave: Fotografía ; Realidade ; Representação ; Cinema ; Testemunho ; Memória ; Nazismo ; Campo de concentração ; Documento ; Francesc Boix

Resumo

Em 2018, a diretora Mar Targarona trouxe a história de Boix para a tela em “O fotógrafo de Mauthausen”, protagonizada por Mario Casas. O filme nos oferece uma descida ao coração do inferno para vislumbrar a ignomínia e não só a crueldade do ser humano, mas também a coragem dele. Várias perguntas guiarão o nosso trabalho: como denunciar os horrores vividos? O que nós esperamos, como espectadores, de um filme de ficção? Qual é o papel que tem as imagens fotográficas como documentos do passado? Simón Wiesenthal, que foi prisioneiro de Mauthausen–Gusen, lembrava a testemunha de um soldado nazista: “De qualquer jeito que essa guerra terminar, nós já temos ganhado a guerra contra vocês; nenhum de vocês ficará vivo para falar... mas mesmo se tiver alguém que conseguisse escapar, o mundo não acreditaria em ele. (...) Mesmo que subsista alguma prova e algum de vocês fique vivo, as pessoas dirão que os fatos que vocês dizem são muito monstruosos para serem verdade.” (Primo Levi, 475). Após a Guerra, Boix tornaria-se uma testemunha do Julgamento de Nuremberg, fornecendo evidências confiáveis do que aconteceu. Afortunadamente, os homens acreditaram nas imagens e nas testemunhas e mais uma vez, os nazis estavam errados...

Referências

Aumont, J., Berlaga, A., Marie, M., Vernet, M. (1995). Estética del cine. Espacio fílmico, montaje, narración, lenguaje. Barcelona: Paidós.

Bauzá, H. F. (2015). Sortilegios de la memoria y el olvido. Buenos Aires: Akal.

Didi-Huberman. G. (2004). Imágenes pese a todo. Memorial visual del Holocausto. Barcelona: Paidós.

Han, Byung-Chul. (2016). Topología de la violencia. Buenos Aires: Herder.

Hernández de Miguel, C. (2015). Los últimos españoles de Mauthausen. La historia de nuestros deportados, sus verdugos y sus cómplices. Barcelona: B de Books.

Huyssen, A. (2009). Prólogo. Medios y memoria. Feld, C. y Stites Mor, J. (Comp.). El pasado que miramos. Memoria e imagen ante la historia reciente. Buenos Aires: Paidós.

Jelin, E. (2002). Los trabajos de la memoria. Madrid: Siglo XXI Editores.

Gubern, R. (1989). La imagen pornográfica y otras perversiones ópticas. Madrid: Akal.

Levi, P. (2005). Trilogía de Auschwitz. Si esto es un hombre; La tregua; Los hundidos y los salvados. Barcelona: Océano.

Nichols, B. (1997). La representación de la realidad. Cuestiones y conceptos sobre el documental. Buenos Aires: Paidós.

Sánchez-Biosca, V. (2009). Iconografías del horror: en busca de una ausencia. Debats. Revista de cultura, poder i societat, 103, 102-109.

Shohat, E., Stam, R. (2002). Multiculturalismo, cine y medios de comunicación. Crítica del pensamiento eurocéntrico. Barcelona: Paidós.

Sontag, S. (2004). Ante el dolor de los demás. Buenos Aires: Alfaguara.

_______. (2006). Sobre la fotografía. Buenos Aires: Alfaguara.

Wachsmann, N. (2016). KL. Una historia de los campos de concentración nazis. Buenos Aires: Crítica.

Publicado
2022-07-01
Como Citar
Gruber, M. (2022). Un viaje al corazón del infierno: El fotógrafo de Mauthausen. Cuadernos Del Centro De Estudios De Diseño Y Comunicación, (163). https://doi.org/10.18682/cdc.vi163.6993

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##